Drives Floppy
Os notebooks podem possuirem drives, e seu princípio de funcionamento é a mesma tecnologia usada em disquetes de Desktop (Microcomputadores), e podemos encontrar nos notebooks da marca Toshiba, disquetes de outros fabricantes como: IBM, LG ou da própria TOSHIBA. Por esta razão, defeitos em “Floppy Disk” de notebooks é resolvido mediante a troca do drive, suas peças para reposição não se encontram no mercado, somente retirando de outro equipamento.

Construção dos Drives”.
A tecnologia empregada na construção destes drives é complexa. As cabeças de leitura e gravação devem atingir as pistas e selecionar os dados e informações com extrema precisão, e em poucos milisegundos. É necessário que entendamos o funcionamento destes componentes para podermos repará-los ou pelo menos estar aptos a definir a origem do problema. A figura abaixo apresenta a vista explodida de um destes drives, usados em notebook. A estrutura que suporta toda a parte mecânica e o circuito eletrônico é o componente representado pelo item nº15, ela é confeccionada em alumínio ou ferro-fundido.

A frente de acesso e abertura para o disquete, compõe o acabamento externo. O motor de rotação do disquete está integrado ao circuito impresso e aos componentes que controlam sua velocidade de rotação, que giram em torno de 360 rpm para os disquetes de dupla alta densidade (1,44 MB)
As cabeças de gravação e leitura estão fixadas na estrutura de suporte. Há duas cabeças, a inferior (cabeça zero) e a superior (cabeça um).
O motor de passo, é o responsável pelo movimento radial da estrutura de suporte das cabeças de leitura / gravação. Um parafuso sem fim, acoplado ao eixo do motor de passo, transforma o movimento de rotação em movimento retilíneo Uma peça oxidada em alumínio,amortece os deslocamentos e paradas bruscas das cabeças em início e fim de curso. Quando inserimos um disquete no drive, ele é fixado ao suporte por meio do dispositivo de travamento.
Sensor do Drive
Os drives de disquetes precisam de sensores especiais para controle de suas operações.
Interface dos Drives
O conector que liga o drive à placa-mãe funciona como interface física ligada ao controlador de discos e é padronizado. No caso do conector que é ligado no drive, não segue o mesmo padrão, devido ao sistema não ser “proprietário”, sendo assim cada fabricante do drive coloca a sua conexão, salvo algumas semelhanças. Infelizmente, até hoje, não se chegou a um acordo entre os fabricantes para que houvesse uma padronização de peças e componentes para notebooks e laptops (portáteis,de uma maneira geral).
Princípio de Funcionamento

Mecanismo de Acesso ao Floppy (tratamento das informações)
O processo de funcionamento do floppy começa através do programa ou aplicativo que o operador esta executando, o pedido de armazenamento de um arquivo será interpretado pelo sistema operacional (DOS, Windows, Linux e etc), e transferido ao BIOS que o transformará em uma série de comandos internos ao micro, que interpretados pelo controlador permitirão a gravação ou a leitura de um setor. Antes de ler ou gravar os dados na mídia precisamos preparar no micro, duas áreas de memória, denominadas por DTA (Disk Transfer Área) e FCB (File Control Bolck). A área DTA é a que nós preparamos para armazenar os dados retirados ou enviados do Floppy. A área FCB é onde colocamos informações relativas a cada arquivo, como o número da unidade, nome do arquivo, nome da sua extensão, etc. Os dados da área DTA são armazenados nos setores dedicados a informações e alguns dados da FCB são armazenados nos setores dedicados ao diretório. O sistema operacional, usando as informações que existem no diretório transforma os pedidos do operador em acessos ao disco concentrando-se na organização lógica dos dados e no controle da sua quantidade.
Ativação de Mecanismo do Floppy
Após a preparação dos dados na memória o controlador de disco, analisa as informações enviadas do controlador do floppy onde este testa os sinais enviados dos sensores do mecanismo, informando ao controlador de disco está pronto, estando pronto o controlador de disco envia para o controlador do floppy os dados para serem lidos ou gravados.
Sinal de Pronto
O primeiro passo do controlador do floppy é verificar a presença do disquete na unidade, através do sensor de presença de disquete. Estando este presente, faz a ativação do motor do disco, que faz girar o disquete dando início ao sinal de index (indica ao controlador do floppy o início do disco), em seguida, o controlador analisa o sensor de trilha zero, se está ativo. Caso não esteja, ele aciona o motor da cabeça para que recolha a mesma para sua ativação do sensor, acionando o sinal de pronto para o controlador de disco.
Sinais de Controle
Os sinais de controle partem do controlador do floppy para o controlador de discos ou vice-versa,
são eles:
1. Leitura de Dados – São as informações que saem das unidades de disquete.
2. Habilitação de Escrita – Sinal do controlador de disco para liberar os dados a serem gravados
no disquete.
3. Escrita de Dados – São as informações que entram na unidade para serem gravadas.
4. Proteção da Escrita – Impede que a unidade de disco faça gravações no disquete.
5. Seleção de Face – O controlador de disco seleciona a face do disquete que será gravada ou lida.
6. Em Uso – Sinal do controlador de disco para o controlador do floppy, informando que aguarde as instruções.
7. Passo – Ativa o motor de passo para movimentação da cabeça de leitura e gravação.
8. Seleção Direção (Direção de Avanço) – Orienta a cabeça de leitura e gravação na direção que se deve tomar.
9. Seleção de Drive – O controlador seleciona a unidade a ser usada.
10. Trilha Zero – Indica que a cabeça está posicionada na trilha zero (Primeira trilha de disquete).
11. Index (Índice) – Informa o início das trilhas do disquete.
12. Ready (Pronto) – Sinal do controlador do floppy para o controlador de discos informando que está pronto para uso.
Inicialização do Floppy
1. Verifica a presença do disquete (Sensor).
2. Ativa o motor no disquete (Giro).
3. Geração do sinal de index.
4. Verificação do sensor de track 00.
5. Ativação do motor de passo da cabeça.
6. Ativação do sinal de ready (pronto).
Funcionamento de sensores óticos e mecanismos. Sensor de densidade dupla.
Alinhamento e Ajustes
Os testes de alinhamento são feitos normalmente com “softwares” específicos.
Ajuste Radial e Azimute – Os drives para notebook não permitem este tipo de ajustes devido
às dimensões reduzidas. Se o software indicar problema nestes componentes, a solução será
a troca de drives. Teste antes, os valores da tensão de alimentação no conector de interface.
Todas as medidas devem ser feitas em relação ao pino nº2 do conector de interface.