PROCESSADOR
O mercado de processadores é dominado, essencialmente, por duas empresas: Intel e AMD. Eis
alguns exemplos de seus processadores: Intel Core 2 Duo, Intel Core i7, Intel Atom (para
dispositivos portáteis), AMD Athlon X2, AMD Phenom II e AMD Turion X2 (também para
dispositivos portáteis). Abaixo, a foto de alguns processadores.
Este é o grande pivô da história. O processador, basicamente, é o "cérebro" do computador.
Praticamente tudo passa por ele, já que é o processador o responsável por executar todas as
instruções necessárias. Quanto mais "poderoso" for o processador, mais rapidamente suas tarefas
serão executadas.
Todo processador deve ter um cooler (ou algum outro sistema de controle de temperatura). Essa
peça (um tipo de ventilador) é a responsável por manter a temperatura do processador em níveis
aceitáveis. Quanto menor for a temperatura, maior será a vida útil do chip. A temperatura sugerida
para cada processador varia de acordo com o fabricante, com o mecanismo e com o desempenho.
Procure saber com o fabricante qual a temperatura ideal para o seu processador. Se o valor estiver
acima do limite, talvez seja necessário melhorar a ventilação interna da máquina. Para conhecer a
temperatura, fabricantes de placas-mães costumam oferecer programas próprios para isso. Em
muitos casos, também é possível obter essa informação no setup do BIOS (visto no item placa-mãe,
mais adiante).
Vale ressaltar que cada processador tem um número de pinos ou contatos. Por exemplo, o antigo
Athlon XP tem 462 pinos (essa combinação é chamada Socket A) e, logo, é necessário fazer uso de
uma placa-mãe que aceite esse modelo (esse socket). Assim sendo, na montagem de um
computador, a primeira decisão a se tomar é qual processador comprar, pois a partir daí é que se
escolhe a placa-mãe e, em seguida, o restante das peças.
CLOCK INTERNO
Em um computador, todas as atividades necessitam de sincronização. O clock interno (ou apenas
clock) serve justamente para este fim, ou seja, basicamente, atua como um sinal para sincronismo.
Quando os dispositivos do computador recebem o sinal de executar suas atividades, dá-se a esse
acontecimento o nome de "pulso de clock". Em cada pulso, os dispositivos executam suas tarefas,
param e vão para o próximo ciclo de clock.
A medição do clock é feita em hertz (Hz), a unidade padrão de medidas de frequência, que indica o
número de oscilações ou ciclos que ocorre dentro de uma determinada medida de tempo, no caso,
segundos. Assim, se um processador trabalha à 800 Hz, por exemplo, significa que ele é capaz de
lidar com 800 operações de ciclos de clock por segundo.
Repare que, para fins práticos, a palavra kilohertz (KHz) é utilizada para indicar 1000 Hz, assim
como o termo mega-hertz (MHz) é usado para referenciar 1000 KHz (ou 1 milhão de hertz). De
igual forma, giga-hertz (GHz) é a denominação usada quando se tem 1000 MHz e assim por diante.
Com isso, se um processador conta com, por exemplo, uma frequência de 800 MHz, significa que
pode trabalhar com 800 milhões de ciclos por segundo.
Neste ponto, você provavelmente deve ter entendido que é daqui que vem expressões como
"processador Intel Core i5 de 2,8 GHz", por exemplo.

CLOCK EXTERNO, CHIPSET (PONTE NORTE E PONTE SUL)
Em manuais de placas-mãe e dos processadores você certamente encontrará algum trecho fazendo
referência ao Front Side Bus (FSB). Primeiramente, vale frisar que o Front Side Bus não tem nada a
ver com um ônibus, mas de certa forma ele executa a tarefa de transporte, assim como este veículo
bem comum aos cidadãos brasileiros. O Front Side Bus, de certa forma, é um caminho que liga o
processador a ponte norte (North Bridge) do chipset da placa-mãe (mainboard).
A sua placa-mãe tem de controlar diversos dispositivos do computador, porém ela não tem um
processador tão rápido como o que você instala nela. Pensando nisso, as fabricantes de placas-mãe
desenvolveram o Chipset, o qual tem como função controlar a memória, o HD, as placas onboard e
todo o resto de componentes que estejam ligados a placa-mãe.
Além disso, o chipset também tem a função de limitar o clock da memória RAM, ou seja se sua
memória trabalha com 800 Mhz, mas o chipset da sua placa não suporta esta velocidade, a
memória trabalhará de acordo com a Ponte Norte.
Alguns dos fabricantes de chipset: NVIDIA, INTEL, SIS e VIA.
OBS: Não é obrigatório o fabricante da placa-mãe e do chipset serem os mesmos.

O Front Side Bus é justamente a “trilha“ que conecta o processador com a Ponte Norte. O FSB é
controlado pela placa-mãe, sendo que a velocidade dele é aplicada no processador e até na memória
RAM. Por exemplo: se o seu processador funciona na frequência de 3000 MHz, ele terá de operar
sobre um FSB de 200 MHz com um multiplicador de 15 vezes.
A maioria das placas-mãe possui no Setup uma área específica voltada à configuração do
processador. Nesta área você pode alterar o multiplicador, que é uma configuração para você fazer
overclock do processador. Como o próprio nome já diz, o multiplicador é um recurso que serve para
multiplicar um fator por outro. No caso do FSB, o multiplicador usa o clock do FSB e o valor que
você especificar para alterar a velocidade de operação do processador.

Veja que o Front Side Bus está totalmente relacionado com o processador e a memória RAM.
Considerando isso, fica meio óbvio que qualquer 1 MegaHertz acrescentado no FSB, pode ser um
valor muito alto para o processador e a memória RAM. Se o Front Side Bus opera a 200 MHz, por
exemplo, ele será capaz de rodar um jogo com uma quantidade de quadros por segundo bem maior
do que o FSB configurado para operar em 190 MHz.
Qualquer tarefa que você vá realizar com seu computador deve ser muito bem pensada, sendo que
muitas devem ser executadas após uma boa leitura do manual (ou até mesmo por técnicos). O FSB é
um valor utilizado em vários componentes de Hardware e ele tem efeito direto sobre o processador,
o que pode ser um perigo. Caso você esteja pensando em aumentar o Front Side Bus de 200 MHz
para 300 MHz, pode ir parando de exagerar. O FSB é controlado pela placa-mãe, a qual possui um
valor máximo (que em geral não chega a mais do que 10% do que o FSB suporta).
Uma maneira bastante fácil de verificar o seu clock externo (Front Side Bus), o multiplicador que
está sendo usado e consequentemente o clock interno do processador seria o uso de um software
utilitário, como por exemplo o CPU-Z ( Ilustração 13) ou o Everest.
BITS DOS PROCESSADORES
Quando nos deparamos com situações em que precisamos trocar um computador, atualizar um
sistema operacional ou até mesmo baixar uma versão de um determinado software, é muito comum
encontrarmos termos que dizem respeito sobre o tipo de arquitetura adotada: as de 32 ou de 64 bits.
O termo “computador de 32 ou de 64 bits” diz respeito à arquitetura tanto do processador quanto do
sistema operacional empregados em uma determinada máquina. Ou seja, a grande maioria dos
processadores atuais, são capazes de processar dados e instruções de 64 ou de 32
bits. E por sua vez, é muito comum que as plataformas possuam versões
compatíveis com as duas arquiteturas.
Do ponto de vista técnico, processadores de 32 bits têm a capacidade de
processar “palavras” (sequência de bits) de até 32 bits, enquanto os de 64 bits
podem trabalhar aquelas de até 64 bits, ou seja, o dobro de informações. Para
simplificarmos, podemos fazer a seguinte analogia: na arquitetura de 32 bits,
enquanto um processador precisa realizar duas ou mais “viagens” (uma a cada
ciclo de clock) para interpretar determinadas informações, na de 64 bits, ele
realizaria apenas uma. Dessa forma, a capacidade de um hardware do gênero
poder trabalhar com uma quantidade maior de bits, não influenciará diretamente
em sua velocidade de operação, mas sim, em um melhor desempenho geral da
plataforma(desde que este, também seja compatível com a arquitetura de 64 bits).
OBS: Se o seu Pc tem um processador de 64 bits, e se nele for instalado um
sistema operacional de 32 bits, o seu processador trabalhará como se fosse um 64 bits.
OBS 2: Se o seu Pc tiver mais de 4GB de memória RAM e for instalado um sistema
operacional de 32 bits, este só reconhecerá até 4GB, desta forma haverá desperdício de
memória.
MEMÓRIA CACHE
A memória cache é uma pequena quantidade de memória. Surgiu quando a
memória RAM não estava mais acompanhando o desenvolvimento do processador.
A memória RAM é lenta, e faz o processador “esperar” os dados serem liberados. Para entender
melhor esta situação, deve-se entender como o computador trabalha internamente. Quando o
usuário clica para abrir um arquivo, o processador envia uma “requisição” para a memória RAM.
A memória RAM procura o dado que o usuário quer acessar no HD. Quando o arquivo é
encontrado, é copiado para a memória RAM e enviado para o processador. O processador exibe o
arquivo no monitor, mandando as informações para a placa de vídeo.
Quando o processador envia a informação para a memória RAM, e também quando a memória
RAM manda esta informação novamente para o processador, há uma demora, devida a velocidade
limitada da memória RAM.
Ai que entra o papel da memória cache, na qual é uma memória bastante rápida, no entanto tem
uma menor capacidade de armazenamento.
Ela guarda alguns dados mais importantes, e usados mais frequentemente, ou por determinados
programas, quando são executados. Sem esta memória, o desempenho dos computadores atuais
cairia em mais de 95%, devido a limitação de velocidade da memória RAM. Estes dados
importantes, e se fosse necessária a memória RAM para passar estes dados repetidas vezes, o
processador ficaria muito tempo esperando os dados chegarem, e não usaria sua capacidade total.
Existem 3 tipos de Cache, conhecidos como L1 (primário) e L2 (secundário) e o L3, que atua como
secundária também. Os três são embutidos no processador (antigamente somente o L1 era), já que a
distancia física poderia interferir na transferência de dados. A cada novo processador, é
desenvolvido um novo tipo de memória Cache para acompanhar a velocidade do processador.
Atualmente é inviável, mas futuramente a
memória cache pode se transformar na memória
principal do PC, isto ajudaria muito no
desempenho das máquinas. Pouco tempo atrás, a
memória Cache do processador era em média
256k, atualmente está em 12 MB, e logo teremos
memórias cache maiores ainda, e o preço dos
processadores vai subindo cada vez mais. O preço
inicial do Core2Duo (8 MB de Cache), foi em
media R$ 1.000,00; já o Core i7, com 12 MB de Cache custou aproximadamente R$ 3.000,00 no lançamento.

NÚCLEOS DOS PROCESSADORES
Ao longo dos anos, houve a necessidade de se desenvolver processadores cada vez mais velozes,
ou seja que fossem capazes de executar a suas tarefas em um menor espaço de tempo, então quais
seriam as possíveis possibilidades para que isso pudesse ser feito?À medida que a indústria das
CPUs evoluiu, as empresas foram entregando processadores cada vez mais rápidos (com maior
frequência) até chegar à casa dos 4 GHz. Ali a indústria encontrou um limite: subir muito mais que
isto torna o sistema instável e faz o processador superaquecer.
A solução para continuar evoluindo foi criar núcleos de
processamento. A lógica é simples: se não posso subir
mais que 4 GHz, faço dois núcleos operando em 3 GHz e
ganho mais performance.
A teoria diz que mais núcleos podem quebrar o processo
em partes menores, sendo que cada um dos cores fica
responsável por resolver apenas parte do processamento.
Com isso, o consumo de energia, em teoria, também é
menor, já que a CPU precisa fazer menos esforço para
realizar aquela atividade específica, no entanto quem
decide como a CPU vai trabalhar é o software em
execução no momento.
Esse software é como se fosse o gerente de uma fábrica; o processador seria a linha de produção; os
operários seriam equivalentes aos núcleos do processador.

O primeiro operário (núcleo 1) recebeu uma tarefa de seu gerente
(software). Prontamente, ele atendeu a ordem e conseguiu concluir
o processo.
Agora imagine que existem dois funcionários trabalhando nessa
mesma linha: isso seria o equivalente a um processador dual-core.
Caso o gerente mande uma tarefa apenas para o primeiro operário,
o segundo fica sem ter o que fazer. Ele fica apenas sentado e
tomando cafezinho enquanto o primeiro se arrebenta de trabalhar
por conta.
Para resolver esse problema, o gerente deveria ter dividido a tarefa
em duas partes e mandado cada um deles fazer uma delas. Dessa
maneira, o processo seria concluído em menos tempo e com maior
eficiência.
Concluindo, um processador com muitos núcleos só é eficiente se os aplicativos souberem utilizar
esses núcleos; mas infelizmente não é isso o que acontece em muitos casos, mesmo que
processadores multi-core não sejam exatamente uma novidade. Para um software funcionar com
mais de um núcleo, os desenvolvedores precisam inserir muito mais linhas no código dos
aplicativos. Em vez de simplesmente mandar o software executar uma função específica pelo
processador, é preciso determinar qual núcleo vai fazer o que e quando. Quanto mais núcleos, mais
complicada é essa tarefa.
Apesar de a maioria dos desenvolvedores já trabalhar com esses recursos, não são todos que o
fazem. Muitas vezes porque é muito caro perder tempo com programação apenas para otimizar os
processos e outras por motivo de compatibilidade

SOQUETES
Os soquetes ( ou sockets em inglês) são entradas que as placas-mãe possuem para instalação dos
processadores. Existem diversos tipos, cada um deles é específico para cada fabricante ou modelo
da unidade processamento que será instalada. Assim como os soquetes, os processadores
apresentam diversos tipos, que variam de acordo com a quantidade de núcleos, capacidade de
processamento e suporte ao overclock, prática de aumentar a capacidade do chip. Existe dois
modelos de soquete:

PGA: sigla de Pin Grid Array (algo como “matriz de pinos”), esse é um tipo de soquete que faz com que o processador utilize pinos de contato que devem ser inseridos em um encaixe adequado na placa-mãe do computador.

LGA: sigla para Land Grid Array. Tem algumas semelhanças com o padrão PGA, tendo como principal diferença o fato de os pinos estarem no soquete e não no processador. – Compatibilidade com overclock: esta é uma técnica utilizada para aumentar a velocidade nominal do processador e conceder um desempenho extra ao usuário. Processadores que possuem esta capacidade são identificados como “Unlocked”, no caso de Intel, ou “Black Edition”, para AMD. No entanto, é preciso estar ciente que a exigência excessiva de processamento dos chips podem fazer com que esses componentes se desgastem mais rápido, além de obrigar o usuário a equipar a máquina com sistemas de resfriamentos mais eficientes.

OBS: Um fato muito importante a se frisar seria o de que não é garantido compatibilidade entre a placa-mãe e o processador com o mesmo soquete na qual se quer encaixar, pois o chipset da sua placa tem que ser compatível com o processador que está sendo encaixado. Desta forma é importante você consultar o manual do fabricante referente aquela placas-mãe.
ARQUITETURA DE PROCESSADORES
A arquitetura de processador descreve o processador que foi usado em um computador. Grande parte dos computadores vêm com identificação e literatura descrevendo o processador que contém dentro de si, arquitetura CISC e RISC. A CISC (em inglês: Complex Instruction Set Computing, Computador com um Conjunto Complexo de Instruções), usada em processadores Intel e AMD; suporta mais instruções no entanto, com isso, mais lenta fica a execução delas. A RISC (em inglês: Reduced Instruction Set Computing, Computador com um Conjunto Reduzido de Instruções) usada em processadores PowerPC (da Apple, Motorola e IBM) e SPARC (SUN); suporta menos instruções, e com isso executa com mais rapidez o conjunto de instruções que são combinadas. É indiscutível, porém, que em instruções complexas os processadores CISC saem-se melhor. Por isso, ao invés da vitória de uma das duas tecnologias, atualmente vemos processadores híbridos, que são essencialmente processadores CISC, mas incorporam muitos recursos encontrados nos processadores RISC (ou vice-versa).

Nos chips atuais, que são na verdade misturas das duas arquiteturas, juntamos as duas coisas. Internamente, o processador processa apenas instruções simples. Estas instruções internas, variam de processador para processador, são como uma luva, que se adapta ao projeto do chip. As instruções internas de um K6 são diferentes das de um Pentium por exemplo. Sobre estas instruções internas, temos um circuito decodificador, que converte as instruções complexas utilizadas pelos programas em várias instruções simples que podem ser entendidas pelo processador. Estas instruções complexas sim, são iguais em todos os processadores usados em micros PC. é isso que permite que um Athlon e um Pentium III sejam compatíveis entre si.??O conjunto básico de instruções usadas em micros PC é chamado de conjunto x86. Este conjunto é composto por um total de 187 instruções, que são as utilizadas por todos os programas. Além deste conjunto principal, alguns processadores trazem também instruções alternativas, que permitem aos programas executar algumas tarefas mais rapidamente do que seria possível usando as instruções x86 padrão. Alguns exemplos de conjuntos alternativos de instruções são o MMX (usado a partir do Pentium MMX), o 3D-NOW! (usado pelos processadores da AMD, a partir do K6-2), e o SSE (suportado pelo Pentium III)

DISSIPADORES E COOLERS
- Air Coolers
- Water Coolers
- Cooler Heat Piper
Diferentemente do que muitos pensam, os coolers e dissipadores não são tão novos assim. Os dinossauros dos computadores, os chamados "Mainframes" já tinham os coolers tamanho família. Uma coisa que poucos sabem mas em 1990 o IBM ES/9000 já tinha um sistema de water cooling. Para quem não sabe o que é water cooling, ele é um sistema de refrigeração onde é usada a ideia de um radiador de carro. Ele é “movido” a água e ajuda na refrigeração do processador. Mas e todos tinham a mesma função, não deixar que o calor atrapalhasse no desempenho do computador. A maioria dos chips da Intel e AMD traz um air-cooler. As ventoinhas desses sistemas podem girar em diferentes velocidades, contudo, o resfriamento do componente não depende apenas da quantidade de rotações por minuto. O material empregado na construção do dissipador pode fazer toda diferença (por exemplo o alumínio ou o cobre). A pasta térmica é outra peça-chave para a dissipação do calor. Essa substância parecida com cola é aplicada embaixo do dissipador e serve para preencher as lacunas de ar existentes entre o processador e o cooler. Vale salientar que esse composto é um bom condutor de calor, o que ajuda na hora da refrigeração do chip.O terceiro tipo de cooler mais comum é o heat pipe. Ele é considerado como um sistema de refrigeração passivo, visto que utiliza apenas um dissipador e um líquido para refrigerar o processador. O nome “heat pipe” significa “tubo de calor” e faz referência aos tubos que ficam presentes em cima da base do dissipador. Dentro desses tubos, existe um líquido refrigerante que ajuda a dissipar a energia gerada pelo chip. O funcionamento é bem simples: o fluído que está na parte de baixo do cano absorve calor e sobe, forçando o líquido que está em cima a descer para absorver mais calor; e esse ciclo se repete infinitamente.


MEMÓRIAS
MEMÓRIAS ROM
Tipos de memória ROM:
• MASK-ROM
- Memória gravada na fábrica do circuito integrado. - Não há como apagarmos ou regravarmos seu conteúdo.
• PROM (Programable ROM) - Memória vendida virgem. - Fabricante se encarrega de fazer a gravação do conteúdo. Obs – Fabricante do periférico que gravará.
• EPROM (Erasable Programable ROM) - Igual à PROM. - Porém, seu conteúdo pode ser apagado através da luz ultra-violeta.
• EEPROM (Eletric Erasable Programable ROM)
- É uma EPROM onde a regravação é feita através de pulsos elétricos.
• FLASH-ROM - É uma EEPROM que utiliza baixas tensões de regravação e este é feito em tempo bem menor. - Regravação feita através de software. - É empregada nos Pendrives, MP3, MP4, cartões de memória, etc
MEMÓRIAS RAM
A memória RAM é um tipo de tecnologia que permite o acesso aos arquivos armazenados no computador. Diferentemente da memória do HD, a RAM não armazena conteúdos permanentemente. É responsável, no entanto, pela leitura dos conteúdos quando requeridos. Ou seja, de forma não-sequencial, por isso, a nomenclatura em inglês de Random Access Memory (Memória de Acesso Aleatório). Para simplificar a lógica por trás da função da memória RAM, é possível fazer uma analogia com uma mesa de estudos, onde se reúne todo o material necessário para realizar os deveres de casa: como canetas, lápis, caderno e livros. Os materiais seriam os arquivos e a memória RAM, a mesa, onde tudo se reúne e o trabalho é feito. Sendo assim, a memória RAM pode ser entendida como um espaço temporário de trabalho, pois, após a tarefa ser realizada, os arquivos (material de estudos) são retirados da memória (mesa) e mantidos no HD (armário)

FUNCIONAMENTO
Assim como a mesa, quanto maior a memória RAM, maior sua capacidade de trabalho. Mas a capacidade da mesa é medida em área. Quanto maior a área da mesa, mais livros cabem e mais rapidamente se faz o trabalho. Já a capacidade da memória RAM, mede-se pelo fluxo de bits suportados nas operações. Ou seja, para se acessar uma grande quantidade de memória no HD de uma só vez, como muitos programas atuais exigem, é necessário uma grande quantidade de memória RAM. São estes, portanto, os megabites ou gigabites que aparecem nas configurações. A memória RAM é um chip semelhante a um micro-processador, composto por milhões de transistores e capacitores. O capacitor é uma peça capaz de armazenar elétrons. Quando ele está carregado, o sistema faz uma leitura com base no famoso código binário de “zeros e uns”. Cada leitura dessa em zero ou um significa um bit de informação. Essa leitura é feita de forma muito rápida, são muitas em poucos milésimos de segundos. Uma outra característica importante de uma memória RAM é a sua temporização, pois ela vai indicar o quanto rápida é a memória na leitura e escrita dos dados e o quanto ela é rápida na entrega dos dados para o processador. Concluindo, se eu tiver duas memórias com a mesma frequência e a mesma capacidades, as mesmas podem ter desempenhos diferentes, pois os seus parâmetros de temporização serão diferentes.
LARGURA E VELOCIDADE DO BARRAMENTO
Outras características que influenciam na capacidade de processamento da memória RAM são a largura e a velocidade do barramento, que é um conjunto de “fios” responsáveis pela conexão da memória com os outros componentes. A largura nos diz o número de bits que podem ser enviados ao CPU simultaneamente. A velocidade é o número de vezes que esse grupo de bits pode ser enviado a cada segundo. A memória comunica-se com o CPU, trocando dados, e completa o que se conhece como ciclo de barramento. É esse período que apresenta o desempenho da memória que, pode ser de 100MHz e 32bits, por exemplo. Isto significa que tal memória é capaz de enviar 32bits de dados ao processador 100 milhões de vezes por segundo. No entanto, existe um efeito chamado latência, que atrasa a taxa de transferência de dados de forma significativa quando se envia o primeiro bit. Ao se comprar uma memória deve-se ficar atento para essa questão da taxa de transferência. Não adianta a memória ter uma frequência alta e a frequência do sistema ser menor, pois a taxa do sistema vai limitar a da memória RAM. Portanto, para um sistema que rode a 100MHz e 32bits, compre uma memória com os mesmos aspectos.
DESEMPENHO
Muitos sistemas não têm a memória necessária para executar certos aplicativos, jogos e programas. É possível dizer que um dos motivos para isso é a baixa quantidade de memória RAM. O número de informações que o programa exige que sejam acessadas ao mesmo tempo do HD não é suportada pela configuração e o sistema fica lento. Vale ressaltar, no entanto, que há muitos outros fatores que podem implicar nessa velocidade, dentre eles a velocidade do processador e da placa de vídeo, os quais possuem suas próprias memórias também. Caso da memória Cache, explicada acima.
TIPOS DE RAM
DRAM
Existem dois tipos básicos de memórias RAM. O mais barato e comum deles é a DRAM ou memória dinâmica de acesso aleatório. Nesse tipo, um transistor e um capacitor unem-se para formar uma célula de memória, que é responsável por um bit de dados. Enquanto o capacitor conserva o bit de informação, o transistor age como um controle, que permite ao chip ler o capacitor ou mudar seu estado. A DRAM costuma ser uma memória mais lenta, pois passa por um processo de refrescamento dos dados, o que leva tempo e deixa a memória lenta.
SRAM
O segundo tipo é o SRAM ou, memória estática de acesso aleatório. Essa possui um circuito em uma forma conhecida como Flip-flop, que contém quatro ou seis transistores e fios. A vantagem desse tipo é que não há necessidade de ser refrescada. Sendo assim, é mais rápida que o primeiro tipo. No entanto, ocupa também bem mais espaço em um chip que uma célula de memória dinâmica. O que resulta na menor quantidade de memória que se pode ter por chip, fazendo da SRAM um componente bem mais caro
DUAL CHANNEL
As memórias têm evoluído muito e agregado cada vez mais funcionalidades para aplicarem suas capacidades e o Dual Channel é uma delas. A característica dá a possibilidade do chipset ou o processador de comunicarem-se com duas vias de memória ao mesmo tempo. O resultado é o fornecimento do dobro de largura de dados do barramento.
MEMÓRIA DDR
A DDR ou, Double Data Rate (taxa dupla de transferência) é mais um para a lista dos aperfeiçoamentos na engenharia das
MÓDULOS DE MEMÓRIA
Mais um aspecto importante nas memórias RAM, ao qual deve-se ficar atento, principalmente se for adquirir novas, é o seu módulo. Isto é, o formato dos conectores da placa de memória. Isso acontece porque as placas-mães devem ter compatibilidade com o conector na memória. O modelos para desktops que ficaram mais conhecidos são: o SIMM, single in-line memory module; o DIMM, dual in-line memory module e o RIMM, Rambus in-line memory module. Já o modelo SODIMM serve para notebooks. Essas são memórias que se diferenciam essencialmente nos modos como organizam os pinos nos conectores e transmitem os dados. A memória DDR surgiu como a evolução da memória SDRAM. Esta memória conseguia realizar dois acessos aos dados, obtendo assim o dobro da velocidade. A tensão necessária para as alimentar foi melhorado e, baixando de 3.3 V – 5 V (nas memórias SDRAM), para 2.5V.A Memória DDR é fisicamente diferente da sua antecessora, apresentando 184 pinos
MEMÓRIA DDR 2
A Memória DDR2 é uma evolução da DDR. Este modelo apresentou várias alterações significas, reduzindo as tensões de alimentação para 1.8 V e aumentando significativamente a velocidade, com um clock máximo de 650 MHz. DDR2 – módulo com um tamanho mínimo de 256 MB e tamanho máximo 4GB.
MEMÓRIA DDR 3
Tal como o próprio nome sugere, as DDR3 são uma evolução das memórias DDR2. O Buffer foi aumentado para 8 bits, permitindo uma elevada taxa de transferência, com frequências até 800 MHz. DDR3 – módulo com um tamanho mínimo de 512 MB e tamanho máximo (até agora) 8GB.
MEMÓRIA DDR 4
Em construção estão os módulos DDR4, estimando-se que o seu consumo de energia seja reduzido até 40%, e apresente tensões de alimentação na ordem dos 1.05V - 1.2V. Também se estima que apresentem maiores velocidades, com uma frequência até 1.6 GHz e uma transferência de dados até 2400 Mb/s. DDR4 – Módulos com tamanho mínimo de 2 GB e máxima de 16 GB.

HDS (HARD DISK)


HD é a abreviatura para Hard Disk. Essa palavra significa disco rígido, nome comumente utilizado para fazer referência ao componente que armazena as pastas e arquivos. É no HD que fica instalado o sistema operacional, os programas e os jogos. Além disso, o disco rígido guarda os vídeos, as músicas e as imagens do usuário. Diferente da memória RAM, o disco rígido não armazena os dados temporariamente. Todas as informações presentes no HD ficam nele até que o usuário dê uma ordem para excluí-las.

LEITURA E GRAVAÇÃO
Todo o processo de gravação e leitura dos dados de um disco rígido é feito com a utilização de
cabeças de leitura eletromagnéticas, presas a um braço móvel que permite o acesso a toda a
superfície do disco rígido.
O braço de leitura geralmente é feito de alumínio, pois precisa ser ao mesmo tempo leve e resistente
para suportar a grande velocidade com que os discos giram. Para coordenar o movimento das
cabeças de leitura, os HDs contam com um dispositivo especial chamado atuador.
Durante o processo de gravação, o campo magnético gerado pelos ímãs presentes nas cabeças faz
com que as moléculas de óxido de ferro presentes na superfície magnética dos discos se
reorganizem, alinhando os pólos negativos delas com os pólos positivos da cabeça. Da mesma
forma, os pólos positivos se alinham com os pólos negativos.
Os eletroímãs presentes nas cabeças de leitura e gravação podem ter sua polaridade alternada
constantemente, o que permite variar livremente as moléculas da superfície magnética do disco
rígido. Conforme a direção de cada pólo, obtém-se um bit interpretado como 1 ou 0 pelo
computador.
Na hora de ler os dados gravados, a cabeça de leitura capta o campo magnético gerado pelas
moléculas alinhadas: a variação dos sinais magnéticos positivos e negativos gera uma corrente
elétrica transmitida para a bobina de fios presentes na cabeça. Ao chegar à placa lógica do HD, esta
corrente é interpretada como uma sequência de bits 1 e 0, que formam os diferentes arquivos
gravados no disco rígido.
Vale mencionar que todo esse processo ocorre sem nenhuma espécie de contato entre as cabeças de
leitura e a superfície do disco. Isso porque, devido às altas velocidades com os que os discos rodam,
forma-se um colchão de ar que repele as cabeças de leitura e impede qualquer espécie de contato.
Caso houvesse contato entre os componentes, dificilmente um disco rígido funcionaria durante
muito tempo devido aos danos físicos ocorridos. Para evitar acidentes, a maioria dos HDs conta
com um ímã ao lado do atuador, responsável por atrair as cabeças a uma posição segura toda vez em
que o computador é desligado ou não há gravação ou leitura de dados.
Em ocasiões em que ocorrem picos de tensão ou a energia é cortada subitamente com o HD
funcionando, é comum surgirem setores defeituosos por ter ocorrido contato entre as cabeças de
leitura e a superfície do disco.
Para evitar problemas do tipo recomenda-se utilizar acessórios como no-breaks, que permitem
desligar o computador da forma correta em casos de instabilidade no fornecimento de energia.

SSD (SOLID STATE DRIVE)
Discos de estado sólido são fabricados sem partes móveis, ou seja, são peças inteiras que trabalham com componentes estáticos. Diferentemente do que acontece com discos rígidos comuns, eles não utilizam processos mecânicos para a gravação e a leitura de arquivos no disco magnético (HDs funcionam de maneira similar aos toca-discos). No lugar da agulha e do disco, os SSDs são constituídos por dispositivos de memória Flash. Dessa forma, o processo de escrita e leitura dos arquivos é feito de maneira elétrica, quase instantânea. O motivo para isso é o acesso facilitado do processador aos dados gravados, pois não é necessário dissipar energia com o movimento das faixas magnéticas.
BOOT FACILITADO
Computadores como o Macbook Air podem ser carregados para todos os locais sem a necessidade de desligá-lo. O processo de "acordar" após longos períodos de hibernação é muito rápido, assim como o tempo de boot. Testes da Samsung indicam a inicialização do Windows em 36 segundos para computadores com SSD, e 63 segundos para máquinas com HD.
RESISTÊNCIA CONTRA IMPACTOS
Conhece alguém que sofreu perdas de dados por causa de impactos ocorridos com seus computadores? Se não, pelo menos já ouviu alguém reclamando sobre travamentos após pequenas pancadas nos notebooks ou gabinetes dos desktops. Isso acontece por um motivo bastante simples: os HDs são produzidos com discos magnéticos e agulhas (ressaltamos a analogia a um toca-discos). Quando algum impacto ocorre, essa agulha pode se perder na leitura e gravação dos dados, fazendo com que o computador trave completamente. Em casos mais sérios, os HDs podem ser inutilizados, pois, em vez de a agulha apenas se perder, ela acaba riscando o disco magnético do componente.

Computadores com SSD não sofrem com isso. Sem partes mecânicas na composição do dispositivo,
impactos ou grandes sessões de “chacoalhações” não oferecem riscos. Testes da Samsung
apontaram que os SSDs suportam uma frequência superior a 2 mil Hz, enquanto os HDs pararam
de funcionar com menos de 400 Hz.
Logicamente, pouca gente precisa utilizar os computadores em situações de tamanha instabilidade,
mas o ponto positivo nesse caso é a enorme resistência a impactos, garantindo que os dados não
sejam perdidos ou os discos, danificados, evitando também gastos com manutenção e novas peças.
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
O adjetivo que mais tem sido empregado para descrever as novas tecnologias é “verde”. Os dispositivos de memória SSD fazem parte disso, pois são criados para reduzir o consumo energético e garantir melhor eficiência com os recursos que utiliza. Pode-se dizer que com a mesma quantidade de energia é possível fazer muito mais. O maior benefício trazido por isso é a maior duração das baterias de notebooks. Sem discos rotativos, menos energia é dissipada com o movimento, sendo direcionada para a transmissão de dados entre os componentes do computador. Hoje, os discos de estado sólido ainda apresentam alguns problemas que impedem esta ferramenta de entrar com força no mercado mundial. É necessário entender que ainda existem alguns pontos em que os discos rígidos tradicionais são superiores.
Alto custo por GB
PLACA – MÃE

COMPONENTES DA PLACA-MÃE (ONBOARD E OFFBOARD)
SOQUETE

CHIPSET

O Chipset é também uma espécie de delimitador de capacidade nas placasmãe. É ele quem vai definir qual a quantidade e tipo de memória suportada, quantos e quais tipos de HDs serão suportados (por exemplo, Hds SATA), qual a velocidade máxima que o processador que será ligado à placa-mãe poderá ter, dentre outros.

COMPONENTES ONBOARD
Componentes onboard nada mais são que dispositivos que vêm junto com a placa-mãe – na maioria das vezes composto som, rede, e vídeo (este último nem sempre está presente) – para que você não precise comprar placas separadas para poder ter as funcionalidades que eles possuem, barateando assim o custo do seu computador.

SLOTS

CONEXÃO COM HDS/DRIVERS



SLOT PCI

SLOT AGP

SLOT PCI EXPRESS

Primeiro modelo, lançado em 2004. Contando com 16 caminhos de transmissão de dados (16x), um slot PCI-Express pode realizar o tráfego de até 4 GB/s. PCI-Express 2.0
Lançado em 2007, o tipo de barramento mostrou um aumento de desempenho e envio de dados, o que para placas gráficas, por exemplo, é muito importante. Com 16x, slots PCI-Express 2.0 alcançam até 8 GB/s, podendo chegar até 16 GB/s caso seja um conector 32x. • PCI-Express 3.0
PCI-Express 3.0 é o modelo mais recente e apresenta a maior velocidade alcançada por faixa de dados até o momento (1 GB/s), podendo chegar até 16 GB/s. A primeira placa gráfica a utilizar o potencial do barramento foi a Radeon HD 7970, da AMD, lançada em janeiro de 2012. ➢PCI Express 4.0
Foi anunciado em novembro de 2011 que o desenvolvimento de slots PCI Express 4.0 havia sido iniciado e que ele agora teria uma taxa de transmissão de 2 GB/s por faixa. Isso possibilitaria uma transmissão de 32 GB/s em slots 16x. Placas com PCI Express 4.0 devem ser lançadas entre 2014 e 2015. Resumindo tudo, PCI Express é o nome dado a barramentos da placa-mãe que servem como entradas para placas de expansão (como placas de vídeo, som e rede) e realizam a transmissão de dados para o computador. Outro item relevante é a possibilidade de ligar duas ou mais placas de vídeo no mesmo computador. Algumas placas-mãe possuem mais de um slot PCI-Express ou PCI-Express 2.0 e permitem que você conecte as placas para assim conseguir um desempenho superior. Para as placas Nvidia, a tecnologia chama-se SLI, e para as placas ATI, Crossfire.
BATERIA CMOS/BIOS
Muitas pessoas não sabem, mas o computador faz uso de uma bateria. Essa bateria (Figura 49) é responsável por manter o chip do BIOS (Basic Input/Output System) configurado (o que também significa manter as informações da data e hora do sistema), o qual é responsável pelo controle básico do hardware. É no BIOS que se localiza o software do Setup, local onde você configura os dispositivos da placa-mãe. Lá é possível desativar dispositivos onboard (USB, som, rede, etc.), ajustar data/hora, configurar velocidade do processador, dentre outros. Para acessá-lo, basta você pressionar a tecla DEL logo após seu computador ligar (em alguns computadores a tecla de acesso pode ser outra).

JUMPERS

CONECTOR DA FONTE ATX

O conector de alimentação é o local onde você deve conectar a fonte (a qual distribui energia elétrica à placa e todos os demais componentes) à placa-mãe. Existem dois modelos padrão: os AT e os ATX. O primeiro é mais antigo, já está fora de linha. O segundo é o mais atual, e é o mais usado. Há também conectores auxiliares que servem para suprir a demanda de energia do processador, fazendo com que haja maior estabilidade no funcionamento. Vale lembrar que a fonte é um item de extrema importância para o bom funcionamento do computador. ➢ CONEXÕES ONBOARDS Existem várias entradas em uma placa-mãe onboard, tomando como exemplo a placa RC415ST-HM (Asterope5), vamos comentar as principais.

Vamos identificar as entradas: 1 - Porta do mouse PS/2 (verde). Essa porta é para mouse PS/2.
2 - Porta paralela (LPT1): conecta impressoras ou dispositivos de comunicação paralelos (LPT1).
3 - Porta IEEE 1394. A porta IEEE 1394 de 9 pinos fornece conectividade de alta velocidade para dispositivos de áudio/vídeo, periféricos de armazenamento, computadores ou dispositivos portáteis.
4 - Porta de rede (RJ-45). Essa porta permite conexões com a rede local (LAN) através de um hub de rede.
5 - Porta de saída das caixas acústicas traseiras (preto). Essa porta conecta as caixas acústicas traseiras.
6 – Porta Centro/Subwoofer (amarelo-laranja). Essa porta conecta as caixas acústicas do centro/subwoofer.
7 - Porta de entrada de linha (azul-claro). Essa porta permite conectar um toca-fitas, reprodutores de CD e DVD ou outras fontes de áudio.
8 - Porta de saída de linha (verde-limão). Essa porta conecta os fones de ouvido, podendo funcionar como saída das caixas acústicas frontais.
9 - Porta de microfone (rosa). Essa porta permite conectar o microfone.
10 - Porta de saída das caixas acústicas laterais (cinza) Essa porta conecta as caixas acústicas laterais.
11 - Portas USB 2.0 1, 2, 3 e 4. Essas quatro portas USB de 4 pinos servem para conectar dispositivos USB 2.0.
12 - Porta da placa de vídeo. Essa porta se destina a um monitor VGA ou outros dispositivos compatíveis com VGA.
13 - Saída S-vídeo: essa porta conecta o videocassete, a câmera de vídeo ou o televisor à interface S-video.
14 - Porta de saída coaxial SPDIF (laranja). Nessa porta são conectados dispositivos de áudio externos, com cabo coaxial.
15 - Porta do teclado PS/2 (roxa). Essa porta é para teclado PS/2.
Vamos comentar a respeito das principais entradas, dentre elas: • PORTA PARALELA • PORTA SERIAL • PORTA USB (UNIVERSAL SERIAL BUS) • PORTA DE REDE • PORTA PS2 • PORTA VGA
PORTA PARALELA
PORTA SERIAL
Considerada uma das conexões externas mais básicas para um computador, a porta serial é parte integrante da maioria dos computadores há mais de 20 anos. Embora muitos sistemas novos tenham abolido a porta serial completamente, colocando em seu lugar conexões USB, a maioria dos modens ainda utiliza a porta serial, assim como algumas impressoras, PDAs e câmeras digitais. Poucos computadores possuem mais de duas portas seriais.
PORTA USB (UNIVERSAL SERIAL BUS)
Todo computador comprado atualmente possui uma ou mais portas (conectores) USB. Estas portas USB permitem que se conecte desde mouses a impressoras em seu computador. O sistema operacional também suporta a interface USB, assim a instalação do driver do dispositivo é rápida e fácil. Em comparação a outras formas de conexão de dispositivos (incluindo-se portas paralelas, portas seriais e placas especiais instaladas dentro do gabinete da máquina), os dispositivos USB são incrivelmente simples. Qualquer pessoa envolvida com computadores nos últimos anos conhece os problemas que o Universal Serial Bus (USB) está tentando solucionar. No passado, a conexão de dispositivos a um computador costumava ser uma dor de cabeça. As impressoras eram conectadas às portas paralelas e a maioria dos computadores continham apenas uma porta. Dispositivos como zip drives externos, que necessitam de uma conexão de alta velocidade no computador, podem utilizar a porta paralela da mesma forma, geralmente com pouco sucesso e baixa velocidade. Os modems utilizavam a porta serial, da mesma forma que muitas impressoras e uma variedade de dispositivos, tais como os computadores portáteis, como câmeras digitais. A maioria dos computadores possuem, no máximo, duas portas seriais, e quase sempre são muito lentas. O objetivo do USB é acabar com essas dificuldades. O Universal Serial Bus fornece uma forma única, padronizada e fácil para conectar até 127 dispositivos em um computador. Atualmente, quase todos os periféricos estão disponíveis em uma versão para USB. Um exemplo de dispositivos USB que podem ser adquiridos hoje incluem, impressoras, scanners, mouses, dentre outros.
PORTA DE REDE
A placa de rede é o hardware que permite aos computadores conversarem entre si através da rede. A sua função é controlar todo o envio e recepção de dados através da rede. Cada arquitetura de rede exige um tipo específico de placa de rede; sendo as arquiteturas mais comuns a rede em anel Token Ring e a tipo Ethernet. Além da arquitetura usada, as placas de rede à venda no mercado diferenciam-se também pela taxa de transmissão, cabos de rede suportados e barramento utilizado (On-Board, PCI, ISA ou Externa via USB). As placas de rede para Notebooks podem ser on-board ou PCMCIA. Quanto à taxa de transmissão, temos placas Ethernet de 10 Mbps / 100 Mbps / 1000 Mbps e placas Token Ring de 4 Mbps e 16 Mbps. Como vimos no trecho anterior, devemos utilizar cabos adequados à velocidade da placa de rede. Usando placas Ethernet de 10 Mbps, por exemplo, devemos utilizar cabos de par trançado de categoria 3 ou 5, ou então cabos coaxiais. Usando uma placa de 100 Mbps o requisito mínimo em nível de cabeamento são cabos de par trançado blindados nível 5. No caso de redes Token Ring, os requisitos são cabos de par trançado categoria 2 (recomendável o uso de cabos categoria 3) para placas de rede de 4 Mbps, e cabos de par trançado blindado categoria 4 para placas de 16 Mbps. Devido às exigências de uma topologia em estrela das redes Token Ring, nenhuma placa de rede Token Ring suporta o uso de cabos coaxiais. As placas de rede que suportam cabos de fibra óptica, são uma exceção, pois possuem encaixes apenas para cabos de fibra. Estas placas também são bem mais caras, de 5 a 8 vezes mais do que as placas convencionais por causa do CODEC, o circuito que converte os impulsos elétricos recebidos em luz e vice-versa que ainda é extremamente caro.
PORTAS PS2
PORTA VGA
FONTE DE ALIMENTAÇÃO

As fontes de alimentação são as responsáveis por distribuir energia elétrica a todos os componentes do computador. Por isso, uma fonte de qualidade é essencial para manter o bom funcionamento do equipamento. No intuito de facilitar a escolha de uma fonte, este artigo apresentará as principais características desse dispositivo, desde o padrão AT até o padrão ATX. Essencialmente, as fontes de alimentação são equipamentos responsáveis por fornecer energia aos dispositivos do computador, convertendo corrente alternada (AC – Alternate Current) - grossamente falando, a energia recebida através de geradores, como uma hidroelétrica) - em corrente contínua (DC - Direct Current ou VDC - Voltage Direct Current), uma tensão apropriada para uso em aparelhos eletrônicos. Nos computadores, usa-se um tipo de fonte conhecido como "Fonte Chaveada". Trata-se de um padrão que faz uso de capacitores e indutores no processo de conversão de energia. A vantagem disso é que há menos geração de calor, já que um mecanismo da fonte simplesmente desativa o fluxo de energia, em vez de dissipar um possível excesso. Além disso, há menor consumo, pois a fonte consegue utilizar praticamente toda a energia que "entra" no dispositivo. Por se tratar de um equipamento que gera campo eletromagnético (já que é capaz de trabalhar com frequências altas), as fontes chaveadas devem ser blindadas para evitar interferência em outros aparelhos e no próprio computador. Com o passar do tempo, houve pelo menos seis diferentes padrões de fonte de alimentação para computadores pessoais. Recentemente, a indústria concordou em usar o padrão baseado nas fontes de alimentação ATX. Esta por sua vez é uma especificação de indústria que significa que a fonte de alimentação tem as características físicas para ajustar em um encapsulamento ATX padrão e as características elétricas para trabalhar com uma placamãe ATX. Os cabos de fontes de alimentação de PCs usam conectores que tornam difícil a ligação errada da fonte ao componente. O conector principal que liga a placa-mãe à fonte ATX é de 20 pinos ou 24 pinos, conector estilo ATX. Os dispositivos que compõem um computador são tão variados que requerem níveis diferentes de tensão para o seu funcionamento. Por isso, as fontes de alimentação fornecem, essencialmente, as seguintes tensões: +3,3 V, +5 V, +12 V, -5 V e -12 V (as antigas fontes AT não oferecem a tensão de +3,3 V). As saídas de +3,3 V e +5 V são mais direcionadas a dispositivos menores, como chips de memória. A tensão de +12 V é utilizada por dispositivos que consomem mais energia, tais como aqueles que contam com "motores", como HDs (cujo motor é responsável por girar os discos) e drives de DVD ou Blu-ray (que possuem motores para abrir a gaveta e para girar o disco). As tensões de -5 V e -12 V são pouco utilizadas – serviam ao antigo barramento ISA, por exemplo. É claro que há dispositivos que exigem voltagens menores. Memórias DDR3 do tipo DDR3, por exemplo, podem trabalhar com +1,5 V. Para esses casos, a placa-mãe conta com reguladores que convertem uma saída de voltagem da fonte de alimentação para a tensão necessária ao componente. As fontes ATX também trouxeram um recurso que permite o desligamento do computador por software. Para isso, as fontes desse tipo contam com um sinal TTL (Transistor-Transistor Logic) chamado PS_ON (Power Supply On). Quando está ligada e em uso, a placa-mãe mantém o PS_ON em nível baixo, como se o estive deixando em um estado considerado "desligado". Se a placa-mãe estiver em desuso, ou seja, não estiver recebendo as tensões, deixa de gerar o nível baixo e o PS_ON fica em nível alto. Esse sinal pode mudar seu nível quando receber ordens de ativação ou desativação de determinados recursos, por exemplo: - Soft Power Control: usado para ligar ou desligar a fonte por software. É graças a esse recurso que o sistema operacional consegue desligar o computador sem que o usuário tenha que apertar um botão para isso; - Wake-on-LAN: permite ligar ou desligar a fonte por placa de rede.

O sinal PS_ON depende da existência de outro: o sinal +5 VSB ou Standby. Como o nome indica, esse sinal permite que determinados circuitos sejam alimentados quando as tensões em corrente contínua estão suspensas, mantendo ativa apenas a tensão de 5 V. Em outras palavras, esse recurso é o que permite ao computador entrar em "modo de descanso". É por isso que a placa de vídeo ou o HD, por exemplo, pode ser desativado e o computador permanecer ligado. Há também outro sinal importante chamado Power Good que tem a função de comunicar à máquina que a fonte está apresentando funcionamento correto. Se o sinal Power Good não existir ou for interrompido, geralmente o computador desliga automaticamente. Isso ocorre porque a interrupção do sinal indica que o dispositivo está operando com voltagens alteradas e isso pode danificar permanentemente um componente. O Power Good é capaz de impedir o funcionamento de chips enquanto não houver tensões aceitáveis. Esse sinal, na verdade, existe desde padrão AT. No caso do padrão ATX, sua denominação é PWR_OK (Power Good OK) e sua existência se refere às tensões de +3,3 V e de +5 V. É importante que na hora de comprar um computador saibamos o quanto o mesmo consumirá, para que desta forma, possamos comprar uma fonte adequada, evitando assim problemas relacionados a hardware e possíveis travamentos que possam acontecer. Em seguida, mostraremos uma tabela que mostrará o consumo médio de um Pc.


FILTROS DE LINHA, ESTABILIZADORES E NOBREAKS
FILTRO DE LINHA

ESTABILIZADOR

O estabilizador é o equipamento utilizado, normalmente, para ligar computadores e seus periféricos, como impressoras, monitores, alguns modelos de caixas de som etc. A função deste dispositivo, como o próprio nome sugere, é estabilizar a tensão elétrica de entrada, de forma que a saída forneça sempre a mesma tensão. Pelo fato dos PCs terem componentes eletrônicos muito sensíveis, o uso de um aparelho destes é indispensável. Ele protege os equipamentos eletrônicos contra surtos de energia, ou seja, é muito semelhante ao filtro de linha. A diferença é que, normalmente, possui um transformador, que converte a tensão de entrada no valor correto usado nos computadores. Dessa forma, se a voltagem da residência é 220 V, utiliza-se um estabilizador para passar a voltagem para 110 V. A faixa de preço de um bom modelo de 300 VA é de R$ 50 a R$ 100. Caso seja necessário conectar equipamentos que precisem de mais corrente para funcionar ou mais aparelhos em um único estabilizador, aconselha-se a utilização de um com, pelo menos, 600 VA, que custa, em média, a partir de R$ 180.
NOBREAKS
